O Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal recebeu nesta terça-feira (29), o treinamento de mesários para o Programa Eleitor do Futuro 2017. Na ocasião, 58 escolas compareceram e receberam as instruções para a votação do programa que incentiva a criança a votar futuramente.

Foi feita a apresentação da urna aos professores e alunos, e um passo a passo dos procedimentos para o andamento da votação. Os alunos poderão votar no dia 31 de agosto, a partir das 7 horas, com término as 17h nas escolas públicas e privadas do Distrito Federal.

A eleição fictícia será entre 5 candidatos à presidência, são eles: Vitoria-Régia, Curupira, Saci-Pererê, Iara e Negrinho do Pastoreio. O Programa é incentivado pelo TRE aos alunos para que futuramente haja consciência do voto. Para o coordenador da Escola Classe 5 de Brazlândia, Daniel de Sousa, o Jovem Eleitor é recebido com positivismo. “O aluno ganha o conhecimento de como votar e é bom para eles participarem”, comenta.

Programa Eleitor do Futuro

Voltado aos alunos do 6º ao 9º ano, o projeto demanda mais envolvimento dos adolescentes. Misturando alunos de diferentes séries, são formados cinco partidos que devem pensar políticas públicas para uma determinada temática. Drogas, exploração sexual infantil, esporte, bullying e violência doméstica são alguns dos temas que já foram tratados no projeto “Eleitor do Futuro”.

Escolhido o tema e os partidos, os alunos passam por um processo muito semelhante ao eleitoral. É necessário fazer o registro no pleito e realizar a propaganda de suas propostas, que pode ser por meio de debates, concursos ou gincanas, entre outros formatos. São escolhidos mesários que passam por treinamento no próprio Tribunal Regional Eleitoral. Os estudantes tiram o título de eleitor e as eleições na escola seguem as mesmas regras e horários do processo comum. Os membros do partido vencedor serão diplomados na sede do TRE, cumprindo o rito usual.

Ao mesmo tempo, o Tribunal promove um concurso de redação entre os estudantes sobre a temática escolhida e os vencedores, um por ano, também são diplomados. Apesar de o projeto ser construído junto ao tribunal, as escolas têm liberdade para escolher o tema e relacioná-lo com o conteúdo pedagógico que os alunos terão em sala de aula.