Representantes de partidos assinam termo se comprometendo a não disseminar fake news
Termo foi assinado em reunião que visou minimizar os problemas presentes no primeiro turno

Nesta quarta-feira, 10, o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal realizou uma reunião objetivando o cumprimento da legislação eleitoral com os representantes das coligações dos candidatos que disputarão o segundo turno.
Além dos representantes da Coligação Pra fazer a diferença (AVANTE, MDB, PP, PPL, PSL) e da Coligação Brasília de Mãos Limpas (PC do B, PDT, PSB, PV, REDE), estiveram presentes o Vice-Presidente e Corregedor do Tribunal, Desembargador Waldir Leôncio, os Juízes da Coordenação de Organização e Fiscalização de Propaganda Eleitoral, Marilza Gebrim, Eduardo Rosas e Pedro Yung-Tay, o Juiz de Direito assistente da Corregedoria, Dr. EDSON LIMA e servidores da casa.
O encontro abordou os principais problemas encontrados no primeiro turno das eleições e firmou um compromisso entre os presentes nos quais se comprometeram a orientar seus cabos eleitorais, amigos, familiares, apoiadores e simpatizantes ao estrito cumprimento da legislação eleitoral.
A principal questão tratada disse respeito ao derrame de material gráfico pelas cidades ocorrido na madrugada que antecedeu o primeiro turno. Embora a cidade tenha realizado eleições limpas, o excesso de "santinhos", "colas eleitorais" e flyers dos candidatos surpreenderam todos. Todos os presentes concordaram em orientar todos para garantir mais limpeza no pleito vindouro.
A reunião abordou o fato de veículos estacionados nas escolas eleitorais, com adesivos, que se tornam praticamente outdoors ambulantes. A prática é proibida tendo em vista que os adesivos não seguem medidas estabelecidas por lei e o DETRAN guinchou e multou carros “envelopados” no primeiro turno.
As bandeiras também foram mencionadas. Embora seu uso seja permitido, os eleitores devem evitar o mastro tendo em vista que, com tamanha polarização e ânimos a flor da pele, o cabo pode acabar virando uma arma na mão de pessoas mal intencionadas.
Outro ponto que marcou essas eleições foi a disseminação de notícias falsas envolvendo candidatos e a segurança da urna. A Comissão de Fiscalização da Propaganda constatou que não tem como controlar esse problema mas pediu apoio dos representantes que se comprometeram em não disseminar as fakenews e assinaram termo de compromisso com estes termos.
O termo assinado pode ser conferido clicando aqui.